sexta-feira, setembro 28, 2007

Saint Moz.

Monday - humiliation, Tuesday - suffocation, Wednesday - condescension, Thursday
- is pathetic, by Friday life has killed me, By Friday life has killed me.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Quiet Morning

Hoje foi uma manhã cinzenta estranha. Na verdade hoje foi uma manhã cinzenta absurda. Eu estava caminhando, feliz por sentir frio, preocupada porque mais uma vez havia esquecido de pentear os cabelos, ignorando o cadarço desamarrado, quando me deparei com uma mulher – e ela não era puta nem nada, ao menos não parecia uma, porém, como afirmar? – trajando apenas um biquíni de crochê branco muito pequeno e comportando peitos enormes do tamanho da minha cabeça. Parei. Se eu morasse ao lado da praia isso seria normal - a não ser pelo tamanho dos peitos - mas eu não moro num bairro que tenha praia. Na verdade eu até moro distante da praia. Ver uma mulher caminhando pela rua às 6:40 da manhã trajando nada além de um biquíni branco de crochê com peitos do tamanho de bolas de boliche me arrancou da hipnose matinal e me fez indagar a possibilidade daquilo ser sonho ou alucinação. Não era. A mulher realmente estava lá, atraindo todos os olhares e um silêncio mortal que pairou na cidade naquele momento. Ninguém buzinava e ninguém conversava. Acho que se ela estivesse nua a comoção não teria sido tão grande. Ninguém entendeu nada. Eu não entendi nada. Mas segui caminhando e colecionando mais uma coisa absurda para contar.

terça-feira, setembro 25, 2007

bad mommy bad teeth

Hoje fui ao dentista tomar três anestesias para uma pequena obturação. Tudo em mim é igualzinho a mim. Até as cáries que de longe parecem pequenas, mas basta uma escavaçãozinha para se transformarem em abismos sem fim.Três anestesias depois e a minha cara torta. A anestesia não pega. Doutora isso já aconteceu antes, com outras substâncias, chega um ponto que não dá para anestesiar mais e o nervo fica pulsante ali a flor da pele. Tudo em mim é assim já disse, até as cáries nos dentes.

Cheguei em casa e percebi que Frida anda cada vez mais parecida comigo. Faz birra quando não quer ficar sozinha. Outro dia, assim que eu e João fechamos a portinha da escada, ela correu para mijar e cagar na sala com ar vingativo. Hoje quando cheguei do dentista encontrei outros tipos de marcas. Estourou uma caneta no sofá, rasgou almofadas, picou papel, deixou pegadas de tinta azul e escondeu o meu all star em baixo do travesseiro. E eu nem consigo brigar porque ela me olha com aquele olhar lambido de quem só quer beijo e colo. Minha cachorra é quase um gato, adora se aninhar no colo e dormir abraçada. Eu sou uma mãe sem limites, deixo fazer o que quer na hora que quer. Menos quando ela mijou na minha mala alemã que continha os meus dvds. Eu tive que me desfazer da mala que se desfez. Nesse dia baixei a pomba-gira e lancei tamancas. Depois me arrependi e deixei ela dormir no travesseiro.

Agora minha cara continua torta e João não para de rir de mim. Eu faço birra. Não consigo nem fazer bico. Mas já passa. Já. Já. Já.

resposta para a falta de inspiração

1.Há dez anos atrás eu...
Tinha quinze anos, ouvia Queen e Nirvana, sonhava com o Morrissey e estava ocupada fumando cigarros, tomando porres adolescentes, reativando a geração ultra-romântica e usando preto na praia para mostrar que eu tinha personalidade.

2. Há cinco anos eu...
Já estava casada, tinha uma banda, ainda acreditava no rock, estava perdida numa faculdade e não me importava com quase nada ou ninguém.


4. Há dois anos eu...
Viajei para São Paulo. Estava sem banda, sem amigos, sem emprego, sem dinheiro e sem rumo. Ou seja, na merda.

5. Há um ano eu...
Decidi que era hora de fazer alguma coisa completamente diferente.

6. Há seis meses atrás:
Não exatamente seis meses: viajei para a Argentina, empacotei a mudança, comecei uma obra na casa nova, entrei para uma nova faculdade, arrumei um emprego e ando tomando coragem e inspiração para enfrentar aquilo que mais quero.

7. Hoje:
Levantei cedo, o bom humor retornou – está chovendo e eu só sou feliz quando chove, fiz a primeira prova da faculdade nova e não foi tão ruim. Voltei para casa, tenho dentista e pego no trabalho daqui a 1 hora.

8. Amanhã:
É quarta-feira e eu não tenho aula. Preciso estudar. Quero comprar umas cervejas. Trabalharei novamente e esperarei João na varanda com a Frida no colo.

9. Cinco coisas sem as quais não posso viver:
- Boa música.
- Bons filmes.
- Silêncio.
- João e frida.
- Remédios anti-monotonia.

10. Cinco coisas que eu compraria com cinco mil reais:
- Terminaria de pagar a câmera semi-profissional mega foda hiper booper sensacional.
- Reconstruiria o meu piano.
- Alguma viagem curta.
- Sapatos.
- Livros.

11. Cinco maus hábitos:
- Fumar.
- Deixar tudo pro amanhã.
- Querer tudo A-G-O-R-A.
- Ser rigorosa demais.
- Falar sem pensar.

12. Três coisas que me assustam:
- Acidentes de trânsito.
- Histórias de acidentes.
- Minha imaginação.

13. Três coisas que estou vestindo nesse momento:
- Casaco vermelho.
- Camiseta branca.
- Meias.

14. Seis das minhas bandas favoritas
- Leonard Cohen
- Tom Waits
- Elvis Costello
- The Smiths
- Bod Dylan
- Stones

15. Três coisas que eu realmente quero agora:
- Que a obra acabe.
- Que a obra acabe.
- Que a obra acabe.

16. Três lugares onde quero ir nas férias:
- Road Tripping do Paraná até Buenos Aires.
- Cuba.
- Bolívia.

segunda-feira, setembro 24, 2007

rain came down on me

quero ir pra casa. estou com sono e cansada. as nuvens estão negras. quero hibernar.

bad mood

Domingo. 8 horas dentro da Bienal do Livro. E eu odeio a Bienal do Livro. 8 horas esperando o João correr pra lá e pra cá tomando cervejas de graça e esfregando isso na minha cara. Eu e Tatiana, que não queria tomar cerveja e que queria comer pizza e que queria ver livros de direito. Eu, que queria tomar cerveja e que tive que pagar por elas e queria comer torta e queria ver os outros tipos de livros. 8 horas rindo dos passantes, mendigando nos estandes e ameaçando furar os balões de crianças hiperativas com suas mães relapsas. Fiquei moída. Com cansaço mental. Queria ter conversado com a alguém que me explicasse qual é a graça de uma Bienal do Livro. Todos os livros que eu compro são livros comprados pela internet, rápido, prático e por vezes, mais barato. Até o meu sebo é virtual. Tudo o que há na bienal há na internet. E eu não entendo qual é a graça de se empurrar e dirigir 40 minutos para um lugar ermo e enfrentar filas e pagar 3,60 num chope ou 13 reais por duas fatias magras de pizza. Não há coerência nisso. Não há mesmo. Meus pés cozinhando dentro das meias, a claustrofobia girando a chave na fechadura e eu rezando para vir para casa.

Nenhuma cerveja de graça. Apenas um bombom e um copo d’água.

Eu espero que os céus me ouçam: que essa seja a ultima bienal do João. Pelo-amor-de-Deus, ou eu terei que me transformar numa esposa relapsa que não ajuda o marido num domingo de trabalho.

what's so funny about peace love and understanding?

Em 1998 eu tinha uma camiseta rabiscada com canetinha para tecido que dizia: Kill All Hippies. Há pouco tempo atrás eu tinha uma idéia de fazer uma nova camiseta – talvez com uma máquina de silk já que estamos ficando sofisticadas – com os dizeres Kill All Indies. O projeto só não vai para frente porque eu me sinto velha para pegar no pé de modinhas, ou melhor, tenho preguiça.

Quase dez anos se passaram. De adolescente raivosa e impaciente me transformei numa adulta (hã?) que ainda oscila dos 80 aos 8 anos de idade num piscar de olhos, porém ligeiramente mais tolerante. A minha tolerância se baseia em uma simples e única regra: se você não encher o meu saco com o que eu faço da minha vida, eu não poderia me importar menos com o que você faz com a sua. É bem simples assim. Eu aceito tudo. Eu aceito mediocridade, lerdeza, falta de iniciativa, falta de ambição, chatice, burrice, estupidez, preconceito, idéias burras pré-estabelecidas e maldade. Só não aceito que se dêem o trabalho de comparar a minha existência com a de qualquer outra. Eu não aceito idéias de superioridade de que o meu é muito melhor do que o seu ou que eu estou certa enquanto você está errado. Sinto muito. Façam isso longe de mim. Eu não desejo saber. Eu só presto contas a mim e aos poucos com quem me importo com a opinião. Dói para você, eu imagino, mas se você fosse feito de ouro e peidasse cheiroso eu não iria sequer notá-lo na calçada.
Do resto eu tenho preguiça.

quinta-feira, setembro 20, 2007

red nails

love me

Eu desafio a qualquer um que ouça essa canção e não passe o resto do dia cantando em falsete. Desafio lançado.

I wish

Well, it’s a long, long time
From May to December
But the days grow short,
When you reach September.

One hasn't got time for the waiting game

Está oficialmente proibida a sensação de exaustão típica de uma quinta-feira à noite. Está proibido o tédio, o sono e a vontade de escalar a cama, se embrulhar no edredon e não sair de lá até que setembro acabe. Que setembro e outubro acabem, melhor dizendo. Está proibido vizinho que escuta Bob Marley, dia de cabelo ruim e pele com espinha. Também gostaria de aproveitar e proibir bife arrancado sem carinho pela manicure, pão de batata com requeijão que queima a lingua e virar refrigerante na roupa ao tentar se equilibrar na roleta do ônibus com o almoço nas mãos – o mesmo pão de batata com requeijão que queima a lingua. Está proibido o cansaço, os verbos no futuro perfeito – está proibido mencionar o futuro perfeito, a falta de sorte, a falta de dinheiro para comprar pão e o bêbado que dá bronca quando brincamos com os cachorros de rua. Está proibido os bêbados conhecidos que morrem atropelados. Está proibido o cansaço e o soul seek que não colabora. Está proibido. Está.

quarta-feira, setembro 19, 2007

give me a head with hair

Hoje levei um susto. Após meses sem pintar as madeixas – acho que nunca tinha passado tanto tempo sem tinta – olhei-me no espelho e vi dois dedos de raiz loira despontar do couro cabeludo. Foi um choque. Pinto os meus cabelos desde que descobri, por volta dos 11 anos, que o que eu mais gostava de fazer era pintar os cabelos. Houve uma época que eu mudava de tinta com tanta freqüência que as pessoas próximas apostavam qual seria a minha próxima cor. Já fui de tudo: uma loira gelada, uma ruiva inconseqüente, uma morena apaixonada, e até já brinquei de barbie de cabelo rosa e roxo. Meus cabelos sempre foram um espelho da minha personalidade e dos meus humores. Hoje confesso que cansei. Ainda troco muito de tinta, mas permaneço dentro dos tons de castanho. Sair do preto azulado para o vermelho moranguinho dá um trabalho do diabo e não tenho me sentido nem preto, nem vermelho. O resultado taí, raizes loiras desabrochando e me pegando de surpresa. Será essa a minha cor natural? Será isso um sinal de que não importa o que eu faça sempre retornarei as minhas raizes? Eu só sei que loira eu não fico, porque como quase tudo na minha vida, nasci com uma cor que não era a minha. Eu não deveria ter nascido com esse cabelo grosso alemão igual ao da minha avó que morreu aos 83 cabeluda como um macaco – desculpa vovó, não achei melhor comparação – mas sim com um cabelo nipônico comprido de dar inveja e fininho de não parar presilha alguma.

Óh azar.

terça-feira, setembro 18, 2007

dementia praecox

Quando as coisas estão indo como as coisas estão indo agora o jeito é apelar para a esquizofrenia. Kurt Vonnegut me ensinou isso.

Homenagem

O violão tem o braço quebrado cravado com três pregos. Seu som é inconfundivel. Um ré não é um ré e um sol não soa como um sol. Assim como tudo o que diz respeito a mim e a minha vida.

Isqueiros Ligados

Olha agora dá para ouvir música ali em baixo. Cuidado. Estou num momento deprê.

bad september

Setembro entrou com as esporas em mim. Aonde foi parar a paciência? Eu não sei. Nunca fui muito simpática com a Dona Paciência. Sempre perdi a Senhora Calma e apelei para a Madame Ira. Esse blog deveria se chamar Madame Ira. Não há lugar para mais nada em mim. Não que isso seja culpa de alguém, a culpa é minha por não saber controlar tanto o meu temperamento quanto as minhas expectativas. Eu odeio ficar cultivar expectativa, mas por mais cuidadosa que eu seja ela sempre arruma um jeito de se alastrar em mim como a peste. Não dá mais, desculpa querida, mas não dá mais. Então eu tentarei ficar calada porque tudo o que eu tenho vontade é de gritar. Mas vou calar. Porque sim.

segunda-feira, setembro 17, 2007

bad mood

A quem possa interessar: eu sou a mulher da figura do layout.

old habits

Velhos hábitos são dificeis demais de matar.

I hate mondays

Sábado levei Frida ao veterinário. Era dia de vacinação e passei quase duas horas dentro do consultório. Eu me distraio. Todos aqueles cães fofos e limpinhos e cheirosos e a Frida parecendo uma estopa de oficina mecânica. Eu moro em casa, não consigo mantê-la limpa por mais que eu tente.

Odeio fazer as coisas sozinha. João está desde quarta feira de babá do Livreiro de Cabul. A bienal faz com que ele fique mais tempo fora de casa do que dentro e eu que não estou acostumada com isso volto a ficar vagando como fantasma e sem ninguém com quem beber. Sábado ele me levou para comer pizza e me tirar do molho do mau humor que eu estava desde sexta-feira. Como eu mesma disse: estou andando na linha e tudo tem dado errado. Não considero isso incentivo para nada.

Não fui a aula hoje. Estou esperando dar o horário para me arrumar e ir trabalhar. Segunda-feia. Deus como eu odeio segundas-feiras.

domingo, setembro 16, 2007

testes




Your Brain is Purple



Of all the brain types, yours is the most idealistic.

You tend to think wild, amazing thoughts. Your dreams and fantasies are intense.

Your thoughts are creative, inventive, and without boundaries.



You tend to spend a lot of time thinking of fictional people and places - or a very different life for yourself.

sexta-feira, setembro 14, 2007

look back in anger

(Waiting so long, I've been waiting so, waiting so)
Look back in anger, driven by the night
Till you come

all mixed up

Sexta feira é sempre assim. Eu chego exausta, um caco, me arrasto pelos cantos e cochilo sentada tentando ser o mais discreta possível. Dizem que quanto mais a gente sofre mais se é merecedor de salvação. Eu estou esperando pela minha, porque atualmente tenho andado na linha, pela primeira vez na vida, e ainda não ganhei nada com isso, muito pelo contrário.

Eu acordo todo dia às 6 da manhã. Eu caminho aproximadamente 30 minutos. Eu atravesso nas faixas e às vezes fico tão dispersa que perco os sinais na calçada. Depois disfarço e finjo que estou esperando alguém. Eu assisto às aulas. E dessa vez assisto mesmo, não fico mais pelos corredores fumando ou na biblioteca lendo ou no colchão de casa sonhando. Eu xeroco os textos, eu anoto os lembretes, eu tenho uma maldita agenda. Eu me vendi. Eu faço perguntas na sala de aula. Eu respondo a sorrisos, eu guardo lugar na sala. Eu passo hidratantes, tomo os remédios, tomo banho, leio durante as refeições e almoço um salgado ruim demais de ricota a caminho do trabalho. Eu corro. Saio às 12:40 e preciso estar em 20 minutos no trabalho. Movimentar-se com um copo de refrigerante e um salgado e uma pasta e uma bolsa maxi nos braços não é a coisa mais fácil, deveria até entrar para a categoria olímpica. Eu chego no trabalho. Com calor, mas dou boa tarde. Eu escovo os dentes e rezo e passo os cinco minutos iniciais da tarde respirando fundo, me preparando. Tá foda, mas a gente agüenta. Eu trabalho. Eu às vezes finjo que trabalho, eu bebo água. E não como nada na hora do lanche, parece loucura mas queria perder mais um quilo esse mês. As horas se arrastam até as cinco da tarde. Sou britânica. Cinco e um e a minha cadeira está vazia. Cinco e cinco eu estou atravessando as ruas – não mais na faixa porque a minha paciência acabou. Eu compro pão fresco. Eu chuto pedras até em casa. Eu passo por meio aos escombros e desvio das nuvens de poeira. Meu cabelo anda duro, não adianta lavar. A poeira está impregnada em mim. Eu estou toda em desuso. Na prateleira, esperando. Criando pó. Eu encontro os meus livros dentro das caixas, as minhas roupas entulhadas e as coisas todas nos sacos. Fico triste. Eu tento ler e me distraio. Eu tento comer, mas não quero. Eu tenho chorar, mas só sai pó. Eu só posso esperar. Esperar. Esperar. Esperar. Esperar a obra acabar, a faculdade terminar, as minhas idéias morrerem e darem lugar a outras. Esperar.

Até cansar.
Mas já cansou.
E agora?

In this house that's not a home

Essa casa definitivamente me odeia. Está usando de mecanismos baixos, me trancando para fora e me impedindo de entrar. Frida late sem parar, os pedreiros tentam me ajudar, mas essa casa não me ajuda. Ela não me ajuda. Ela está dificultando a minha vida. Pobrezinha, ela não me conhece. Ela não sabe que quando coloco alguma coisa na cabeça não há nada que me faça mudar de idéia, sou teimosa desde o útero. Coitada de você cazinha, eu vou entrar ai e morar ai quer você queira ou não, mesmo que o teto desabe na minha cabeça, mesmo que os fantasmas arrastem correntes de madrugada. Eu não ligo. Eu quero. E eu sempre consigo o que quero.

watch out with the uplifter

A chave rodou na fechadura quando o João se preparava para sair. Ele conseguiu sair, mas ninguém mais vai conseguir entrar. Eu cheguei meia hora depois e forçei e forçei e forçei a fechadura sem sucesso, não há outra forma a não ser subir pelo andaime.

Quantos de vocês já entraram em casa subindo por um andaime? Entraram pela varanda, ou pela janela da sala, eu posso até escolher. E bem que o meu horóscopo dizia que hoje eu ia começar a olhar os meus problemas por um novo prisma: Nada é tão ruim que não possa piorar a ponto de subir num andaime para entrar em casa. Cheers.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Welcome to paradise

Sempre que eu estava de saco cheio de mim mesma eu matava o meu blog e me sentia imediatamente melhor. Era como se matar o meu blog, ou rasgar algumas páginas do meu diário de papel, apagasse para sempre aspectos não muito lisonjeiros da minha personalidade. Hoje continuo com esse hábito, mas sei que esse será um blog jamais deletado. Quem o fez me é muito querida e reaviva a atual teoria de que pode sim existir amizade de infância que começa aos 25. E isso me faz sentir bem.

Antes que as lagrimas de emoção sejam derrubadas:

Sejam bem-vindos. Até quando, eu não sei.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Because you're mine I walk the line.